Vamos lá, já adiamos demais.
O símbolo perdido de Dan Brown!
Opinião sobre O símbolo
perdido de Dan Brown!
Antes de qualquer coisa, venho expor
minha opinião a respeito do livro e acredito que a sua será imprescindível. Dê
forma alguma pretendo fazer desta resenha uma coisa pejorativa e nem tornar
disto uma verdade absoluta. (isto não é spoiller).
Dan Brown é autor de livros de
suspense mais popular da atualidade. Seu mega-seller O Código Da Vinci já vendeu mais de 80 milhões de
exemplares em todo o mundo. Ele também escreveu Anjos e Demônios, Fortaleza
Digital e Ponto de Impacto. Dan Brown é casado com a pintora e historiadora de
arte Blythe, colaboradora incansável nas pesquisas de seus livros. Ele mora na
Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.
Incrível como ao ler qualquer obra deste
tão “renomado” escritor sempre temos a sensação de estar relendo alguma de suas
outras obras. Nunca me vi tanto tempo andando em círculos para ler um livro que
na verdade não sei ao certo quanto tempo perdi lendo. O símbolo perdido, apesar de apresentar uma
leitura fácil de assimilar tem um “Q” de cenas e temas repetitivos abordados em
boa parte de suas outras publicações oque acabou me cansando, embora tenha
fechado um acordo comigo mesmo de termina-lo. Essas coisas que prometemos a nós
mesmos e queremos colocar um fim a qualquer preço, como uma questão de honra
sabe?
Bem para falar a verdade o livro não
é ruim, ele tem seus pontos positivos quando descreve os locais, organizações,
monumentos e nos fornece algumas pinceladas em obras de arte que muitas vezes
desconhecemos e paramos a leitura para pesquisar sobre suas origens. Gosto de
ir atrás, buscar informações de coisas que não ficaram tão claras quando estou
lendo. Antes do prólogo, podemos ler na página anterior que os locais,
organizações e as obras de arte citadas no livro, são produtos verdadeiros e
não ficcionais. Ponto para isto!
A frente do suspense policial o
professor de simbologia já conhecido em outras obras do autor Robert Langdon
sentirá mais uma vez o peso do seu conhecimento. Seu melhor amigo maçon Peter
Solomon o chama para dar uma palestra em Washington. Achando realmente que
faria mais uma de suas brilhantes aulas de simbologia, Langdon se vê diante de uma sala vazia onde supostamente aconteceria sua palestra. Não havia palestra
alguma. Langdon se vira caído em uma armadilha do sequestrador de Peter, Mal’akh.
Mal’akh acredita que os fundadores de
Washington em sua maioria maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar
poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. Sabendo das habilidades de Langdon
em desvendar mistérios ocultos, símbolos e segredos da maçonaria, o
sequestrador o coloca a frente dessa descoberta. Vendo isso como única maneira
de salvar Peter, Langdon percorrerá os principais pontos da capital americana
em busca de respostas.
Quando estamos lendo uma série ou
saga partirmos do princípio que vamos uma vez ou outra nos deparar com assuntos
pertinentes ao tema e situações semelhantes e entendemos perfeitamente isso por
se tratar de uma continuação da mesma obra. Agora, quando nos deparamos com
livros de títulos “diferentes” de um mesmo autor, mesmo as pessoas que
acompanham as obras de Dan Brown e que acreditam tratar-se de uma trilogia, (não
concordo), esquecem que Anjos e Demônios (a primeira aventura de Robert
Langdon, personagem principal) fora publicado antes mesmo de O Código Da
Vinci.A leitura que era para ser um deleite acaba se tornando frustração.
Gosto de obras que carregam esta
ideia de começo, meio e fim... Não é o caso de O Símbolo Perdido. Você se vê
toda hora sendo empurrado para começo do livro oque dá a sensação que a leitura
não progride. Há quem goste. Acho importante que as pessoas leiam e tomem suas
conclusões por si só. Como eu disse não faço dessa resenha uma verdade
absoluta.
Lamentações a parte, deixo aqui meu
desabafo. Gostaria realmente que os livros desse jovem escritor fossem arrebatadores
tão quanto o “The New York Times”
apontou.
Aguardo comentários e até a próxima postagem...
Obrigado