Abre aspas: "Confesso que este livro não estava em meus planos para este mês, porém por indicação de uma amiga resolvi lê-lo. Não me arrependi nem um pouco! O título em si já é um agente chamativo..." Fecha aspas. Então, não esperem um romance, melodramas ou coisa do gênero! O livro é em sua essência, uma ferramente de questionamentos surpreendente e que depois de analisá-lo outras perguntas virão. Vamos lá então?
O
livro trata basicamente de questionamentos sobre o advento da tecnologia em
detrimento ao amor e este por sinal, é meramente visto como algo banal que
corrobora com a máxima de que “tudo é descartável e não é feito para durar”.
Mas afinal o que é o Amor líquido? ¹Zygmunt Bauman analisa de forma brilhante
as formas e proporções que o amor foi moldado, mudado e hoje é visto como um
objeto que poucos têm e muitos não sentem falta. Através de pensadores,
filósofos e sociólogos (assim como ele), ele faz uma espécie de ensaio sobre o
Amor, de forma coesa adentrando em terrenos de determinadas áreas para explicar
este universo e o verdadeiro valor do amor.
Bauman não tenta convencer ninguém sobre o tema proposto, ele lança ao leitor mecanismos que torna a deficiência do objeto em estudo algo visível aos olhos e perceptível a quem nele está inserido. Deixa claro logo de inicio que o herói é o Relacionamento Humano e não outra coisa e os personagens centrais o Homem e a Mulher. Ele também mostra a maneira e os caminhos que o Amor foi esquecido, banalizado, trocado como moeda de câmbio. Bauman aponta as contraposições encontradas nas relações humanas e faz comparações comportamentais de estudiosos e suas maneiras de testar suas teses. Exemplificando, ele cita Miller Dollard que fez do uso de ratos de laboratórios seu estudo base para chegar ao auge da excitação que por vez verificada, deparou-se com o que chamamos de atração e a repulsão. Logo: os ratos eram ameaçados com choque elétrico (repulsão) e a promessa de uma comida suculenta (atração).
Bauman não tenta convencer ninguém sobre o tema proposto, ele lança ao leitor mecanismos que torna a deficiência do objeto em estudo algo visível aos olhos e perceptível a quem nele está inserido. Deixa claro logo de inicio que o herói é o Relacionamento Humano e não outra coisa e os personagens centrais o Homem e a Mulher. Ele também mostra a maneira e os caminhos que o Amor foi esquecido, banalizado, trocado como moeda de câmbio. Bauman aponta as contraposições encontradas nas relações humanas e faz comparações comportamentais de estudiosos e suas maneiras de testar suas teses. Exemplificando, ele cita Miller Dollard que fez do uso de ratos de laboratórios seu estudo base para chegar ao auge da excitação que por vez verificada, deparou-se com o que chamamos de atração e a repulsão. Logo: os ratos eram ameaçados com choque elétrico (repulsão) e a promessa de uma comida suculenta (atração).
O
livro é subdividido em quatro partes: Apaixonar-se
e desapaixonar-se, Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociabilidade,
Sobre a dificuldade de amar o próximo e Convívio destruído.
O
livro aborda outros fatores como Relações Virtuais, Relações Reais – Ganhar e
Perder – Os riscos da ansiedade, de se viver junto e separado – Tudo com base
num mundo líquido e moderno. Por que viver conectado vinte e quatro horas é tão
importante? Nunca perde de vista o celular, preocupação demasiada em estar
sempre disponível. Mas também enfoca o namoro virtual e o real – suas vantagens
e desvantagens. Praticidade em entrar e sair de um relacionamento.
Questionamentos sobre o amor ao próximo, a si mesmo e outras indagações. E para
finalizar ele traz o convívio destruído.
“É exatamente isso que faz o amor: destaca
um outro de "todo mundo" e por meio desse ato remodela "um"
outro transformando-o num "alguém bem definido, dotado de uma boca que se
pode ouvir e com quem é possível conversar de modo a que alguma coisa seja
capaz de acontecer.E o que seria essa "alguma coisa"? Amar significa
manter a resposta pendente ou evitar fazer a pergunta. Transformar um outro num
alguém definido significa tornar indefinido o futuro. Significa concordar com a
indefinibilidade do futuro. Concordar com uma vida vivida, da concepção ao desaparecimento,
no único local reservado aos seres humanos: aquela vaga extensão entre a
finitude de seus feitos e a infinidade de seus objetivos e conseqüências.” Bauman
Notas
sobre o Autor:
Simplesmente fantástico! Facilmente recomendado.
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